VEJA em SOLTANDO O VERBO

VEJA em SOLTANDO O VERBO
JORNALISTAS GLOBAIS NÃO ESCONDEM MAIS SUAS PREFERÊNCIAS

Copa do Brasil 2007 – A Conquista

Em apenas seis meses, a torcida do Fluminense espantou a amargura do passado recente e o trauma de duas derrotas em duas finais da Copa do Brasil 2005 e 2006. Como se não bastasse, viu o time conseguir uma vaguinha na Libertadores.


Até o mais apaixonado dos tricolores custou a crer. Ganhar a Copa do Brasil e, já em junho, garantir uma vaga na Libertadores de 2008, algo que o Flu não alcançava desde 1985, era sonhar demais. Até porque, desde o ano passado, o time colecionava fracassos. Naufragou cedo nos dois últimos títulos Estaduais e terminou o Brasileiro em 15º. Para diminuir ainda mais a expectativa, a campanha na Copa do Brasil começou mal. Mas o time ganhou na hora certa, empatou quando podia... e o fim do filme todos já sabem. Uma inédita conquista para o clube acostumado a ganhar, mas que nos últimos anos sofria mais que festejava. E na noite de uma fria quarta-feira, 6 de junho, os torcedores voltaram a cantar: “Sou tricolor de coração, sou do clube tantas vezes campeão”.

A campanha teve altos e baixos, é verdade. Na estréia contra o Adesg, dura vitória fora de casa. Depois, passeio no Maracanã, 6 x 0. Aí veio o primeiro drama: após vencer o América em Natal, o Flu perdeu em casa e só avançou graças ao saldo de gols. Nas oitavas, mais dores de cabeça contra o Bahia. Má partida e empate por 1 x 1 no Rio. Joel Santana foi demitido. Renato Gaúcho, contratado, viu das cabines da Fonte Nova o novo empate, agora por 2 x 2. Outro avanço graças aos gols fora de casa.

Renato estreou nas quartas, no Maracanã, contra o Atlético-PR . Outro empate em casa. Mas a capacidade de reverter o cenário na casa do rival apareceu de novo. Na Baixada, noite de Adriano Magrão: 1 x 0, gol do grandalhão.

Para as semifinais, o sorteio, como sempre, indicou que o primeiro jogo contra o Brasiliense seria em casa. Dessa vez, o Flu goleou por 4 x 2. Boa diferença, capaz de permitir que os tricolores chegassem a sua segunda semifinal da Copa do Brasil em três anos – em 2005, o time perdeu para o Paulista.

Carente de um título nacional desde 1984, na decisão os torcedores apostavam na raça de Tiago Silva e Fernando Henrique, na decadência de Cícero, num rompante de Carlos Alberto e na Força do ataque com Alex Dias e Adriano Magrão. De novo, o primeiro jogo seria em casa. E, como num videoteipe das oitavas e quartas-de-final, o placar contra o Figueirense foi 1 x 1, gol de Adriano Magrão, aos 42 do segundo tempo. A grande final seria em Florianópolis. Ao Figueira, empolgado, bastava um 0 x 0. O Flu teria que vencer ou empatar ao menos com dois gols. Assim, entre os tricolores, o otimismo existia, mas contido.

E o time conseguiu. Com aplicação tática, muita marcação e um início irresistível, o Flu fez 1 x 0, gol de Roger ao 3 minutos, e segurou a pressão. Atuações excepcionais do goleiro Fernando Henrique e a dupla de Zagueiros Thiago Silva e Roger. E nota 10 para o conjunto tricolor. Um conjunto que não existia e que era uma miragem até o dia em que Renato Gaúcho voltou às Laranjeiras. O ídolo retornava para casa. Dessa vez, como treinador. E com ele reapareceram o títulos. A Copa do Brasil pela primeira vez é do Fluminense. E, agora, a esperança era de que, em 2008, a América também se vista de verde, grená e branco.


Thiago Silva – das vaias a seleção

A segurança de Thiago Silva na zaga do Fluminense recebeu um duplo prêmio. O zagueiro conquistou a Copa do Brasil e ainda apareceu na pré-lista de Dunga para a seleção brasileira que disputou a Copa América. Ótimas notícias, pleno reconhecimento, para o carioca de apenas 22 anos. Ele desembarcou nas Laranjeiras em 2006, por indicação do técnico Ivo Wortmann e custou a se firmar. Com boa técnica, ótimo nas antecipações e firme tanto por baixo quanto no jogo aéreo, Thiago Silva acabou tornando-se ídolo dos tricolores. Com certeza, foi a contratação mais acertada do clube nas duas últimas temporadas. Até mesmo nos momentos mais delicados, como na precoce eliminação do Fluminense no Campeonato Carioca, ele foi poupado pelos torcedores. Um defensor acima de qualquer suspeita.




2008

Acabamos o ano de 2007 em 4º lugar no brasileirão, sendo que o 3º colocado teve o mesmo número de pontos nosso, mesmo número de vitórias, nos superando no saldo de gols, com 2 a mais.

O ano de 2008 começou com o Fluminense repartindo o lateral-direito Gabriel e contratando os centroavantes: Dodô, Leandro Amaral e Washington.
Nosso desempenho no Carioca foi pífio, tendo em vista a enorme expectativa positiva criada com o grupo montado.

Entretanto, na Libertadores fizemos uma Campanha digna de registros em todos os almanaques que venham a falar sobre a competição. Confrontos épicos contra o São Paulo e Boca Juniors (clube argentino até então só eliminado dessa competição pelo Santos de Pelé). Fomos à final com a LDU do Equador, batendo todos os recordes de público da competição. Mas os deuses do futebol e do apito nesse jogo final não desejavam que o Fluminense fosse campeão... ganhamos mas não levamos.

O Fluminense disputou o campeonato brasileiro sobe forte efeito psicológico da perda da Libertadores e quase foi rebaixado, salvando-se do rebaixamento nas duas rodadas finais, garantindo uma vaga para Sul-Americana do ano seguinte, chegando a disputar a final da competição com a mesma LDU na Libertadores, mas infelizmente o Flu perdeu o título novamente para eles.


Fonte: Jornal dos Sportes


0 comentários:

Postar um comentário

Use o formulário somente para comentar a postagem.

Saudações Tricolores!!!

ACOMPANHE no R7

Fluminense no R7 Esportes
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Twitter Delicious Facebook Digg Favorites More