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JORNALISTAS GLOBAIS NÃO ESCONDEM MAIS SUAS PREFERÊNCIAS

Uma Década de muitos Astros no Gramado


A década de 50, até o início da de 60, ficou marcada na história do Fluminense. Recordes e tabus foram quebrados e jogadores espetaculares figuraram na equipe do Bairro das Laranjeiras. Nomes consagrados como Didi, Telê, Castilho, Pinheiro, Valdo, Jair Marinho e Orlando faziam parte do clube durante esse período.
Para se ter uma idéia, em 1954, no ano de Copa de Mundo, o Fluminense foi o clube que mais jogadores cedeu à Seleção Brasileira, sendo quatro no total.

Castilho, o goleiro titular, e veludo, seu substituto imediato. Além desses, o técnico da Seleção, Zezé Moreira, contou também com os Tricolores Pinheiro, xerife da zaga, e Didi, o grande maestro do grupo. Em 1957, o Fluminense conquistou o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, atual Torneio Rio São Paulo, e quebrou duas escritas: tornou-se o primeiro clube do Rio de Janeiro a vencer a competição mais importante do país na época e ainda levou a taça sem perder uma partida.

Mas dois anos mais tarde, em 59, foi que a torcida pó-de-arroz realmente pulou de alegria, incendiando as ruas da Cidade Maravilhosa. Isto porque, nesse ano, o Fluminense quebrou um jejum de sete anos ao vencer o Campeonato Carioca.

Como líderes dos campeões dentro de campo estavam Pinheiro e Telê, além do atacante Valdo, maior artilheiro do clube, com 228 gols em 258 jogos.

Comandados por Zezé Moreira, os tricolores realizaram campanha irretocável, com 17 vitórias, quatro empates e apenas uma derrota (para o Bangu, por 1 a 0). A defesa portou-se de forma impressionante e admirável. Nos 22 jogos da competição, sofreu apenas nove gols. O ataque, por sua vez, marcou 45. Valdo, com 14 gols anotados, foi o artilheiro e virou sinônimo de gol entre os tricolores.

Na reta final da competição, o Fluminense sobrava em campo e na tabela. Conquistou o título com várias rodadas de antecedência. Para enaltecer ainda mais a conquista, no jogo de entrega das faixas o Tricolor empatou em 3 a 3 com o Botafogo de Garrincha e Nilton Santos, a Enciclopédia do Futebol.

No ano seguinte, mais um título de importância nacional. O bi do Roberto Gomes Pedrosa, desbancando os poderosos Santos de Pelé, Zito e Gilmar, campeões do mundo em 1958, na Suécia, e o Botafogo dos também campeões mundiais Nilton Santos, Garrincha e Didi.

Valdo, o maior artilheiro da história do Fluminense, dá um peixinho na pequena área.



Fonte: Revista Jornal dos Sports – Edição Histórica do Centenário


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