VEJA em SOLTANDO O VERBO

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A Origem do Pó-de-Arroz


Torcida adota para sempre o Pó-de-Arroz


Entre os anos 13 e 22, o Fluminense consolidou sua posição de maior clube de futebol carioca. Construiu o Estádio das Laranjeiras e teve vários de seus jogadores convocados para a primeira Seleção Brasileira.

Começou a incentivar outros esportes, criou um departamento de basquete e foi o responsável por uma medalha olímpica para o Brasil, com o atirador Afrânio Costa, ganhador da prata nas olimpíadas de Antuérpia, na Bélgica.

Em 1911, os tricolores haviam ficado com o título do Rio de Janeiro, mas, após a festividade, Oswaldo Gomes e Borgerth, dois de seus mais importantes jogadores, lideraram um movimento que levou dez dos titulares do Fluminense para o Flamengo. Lá criaram o departamento de Futebol de um clube que até então se dedicava às regatas.

Gomes e Borgerth resolveram abandonar o Fluminense quando foram proibidos de opinar na escalação do time, a essa altura atribuição do que na época se chamava de ground commitée – precursor das comissões técnicas de hoje. Mal sabiam esses jogadores que, com a revoada para o Flamengo, estavam criando o que mais tarde seria o maior clássico do futebol carioca e talvez do Brasil, o eterno Fla-Flu. Sem esses dez jogadores, o Fluminense só voltaria a se organizar para ganhar outro título em 1917, repetindo a façanha em 1918 e 1919, conquistando mais um tricampeonato.

Em razão da veia aristocrática da maioria de seus fundadores, jogadores e sócios, muitos historiadores afirmam que o Fluminense, então em plena ascensão, era alvo da ira dos torcedores de outros clubes, que o apelidaram de Pó-de-Arroz. Mas, até hoje, essa versão não foi confirmada.

Outros, como Mário Filho, em sua obra “O Negro no Futebol Brasileiro”, sustentam a versão de que um certo Carlos Alberto, mulato de origem humilde, ganhara uma vaga no time por causa do seu futebol. Contudo, na hora de entrar em campo num jogo contra o América, cobriu o próprio corpo de pó-de-arroz para ficar com a pele branca.

No primeiro jogo, quando o suor começou a escorrer, a verdadeira cor de pele do jogador apareceu. Da arquibancada saíram os gritos da torcida: “Pó-de-Arroz! Pó-de-Arroz!” Independente de sua origem, o apelido surgido por causa de Carlos Alberto e até então considerado ofensivo, foi incorporado pela torcida, que passou a saudar a entrada do time em campo atirando pó-de-arroz da arquibancada.


Fique Sabendo

>> Em 1919, a torcida tricolor assistia às partidas do seu time à beira do gramado


Fonte: Revista Jornal dos Sports - Edição Histórica do Centenário


1 comentários:

Jhennifer Fraga disse...

Haja pó de arroz para festa que a torcida tricolor faz.Era bonito de ver o Maraca branco de tanto pó de arroz.

abraços!

http://fluminensetricolorguerreiro.blogspot.com/

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