23.12.10
Anônimo
A partir de 1923, o Fluminense voltou-se para área cultural. Foi uma época de extensa programação social no clube, com apresentações dos artistas mais conhecidos da época. Houve a inauguração do Teatro do Fluminense – hoje o Salão Nobre da sede – e multiplicação dos eventos culturais, com apresentações de óperas e sessões de cinema.
A diretoria queria mostrar que o Fluminense, mesmo se mantendo fiel ao compromisso de ser o maior clube de futebol do Rio, também podia brindar os sócios na área cultural. Estava também se preparando para abrigar, no seu estádio, os jogos do Centenário da Independência.
O clube acabou levando um calote do Governo, que não pagou as obras, como prometera. Mas cinco anos depois de conquistar o tri de 17/18/19, o Fluminense voltou a formar um time à altura de suas tradições para disputar o campeonato de 1924, que acabou sendo marcante para a sua história. Venceu 12 jogos, empatou um e perdeu apenas um. Fez 54 gols e sofreu 19.
Nesse campeonato, o Fluminense revelou João Coelho Neto, o extraordinário Preguinho. Atleta polivalente, jogava por amor à camisa e se recusava a receber salários ou ajuda de custo. De manhã, conquistava um título no basquete, vôlei ou natação; à tarde, fazia gols pelo time de futebol.
Preguinho era filho do poeta Coelho Neto, que não gostava de vê-lo jogando futebol, considerado por ele um esporte menor. Foi o artilheiro carioca dois anos, em 1928 e 32, além de ter sido capitão e autor do primeiro gol da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 1930, no Uruguai.
Preguinho jogou sete vezes pela Seleção Brasileira, pela qual marcou dez gols. Seu nome é até hoje cantado em prosa e verso pelos mais antigos, que vêem nele um dos gigantes do esporte tricolor. Além de se destacar no futebol, com a camisa do Fluminense Preguinho conquistou títulos no pólo aquático, natação, vôlei e basquete.
Fonte: Revista Jornal dos Sports – Edição Histórica do Centenário
A diretoria queria mostrar que o Fluminense, mesmo se mantendo fiel ao compromisso de ser o maior clube de futebol do Rio, também podia brindar os sócios na área cultural. Estava também se preparando para abrigar, no seu estádio, os jogos do Centenário da Independência.
O clube acabou levando um calote do Governo, que não pagou as obras, como prometera. Mas cinco anos depois de conquistar o tri de 17/18/19, o Fluminense voltou a formar um time à altura de suas tradições para disputar o campeonato de 1924, que acabou sendo marcante para a sua história. Venceu 12 jogos, empatou um e perdeu apenas um. Fez 54 gols e sofreu 19.
Nesse campeonato, o Fluminense revelou João Coelho Neto, o extraordinário Preguinho. Atleta polivalente, jogava por amor à camisa e se recusava a receber salários ou ajuda de custo. De manhã, conquistava um título no basquete, vôlei ou natação; à tarde, fazia gols pelo time de futebol.
Preguinho era filho do poeta Coelho Neto, que não gostava de vê-lo jogando futebol, considerado por ele um esporte menor. Foi o artilheiro carioca dois anos, em 1928 e 32, além de ter sido capitão e autor do primeiro gol da Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 1930, no Uruguai.
Preguinho jogou sete vezes pela Seleção Brasileira, pela qual marcou dez gols. Seu nome é até hoje cantado em prosa e verso pelos mais antigos, que vêem nele um dos gigantes do esporte tricolor. Além de se destacar no futebol, com a camisa do Fluminense Preguinho conquistou títulos no pólo aquático, natação, vôlei e basquete.
Fonte: Revista Jornal dos Sports – Edição Histórica do Centenário
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Saudações Tricolores!!!