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A Máquina Tricolor aniquila os inimigos


No ano de 1973, o Fluminense partiu em busca do título carioca, que havia perdido no ano anterior para o arqui-rival Flamengo. E apesar de contar com craques como Gérson, o Canhotinha de Ouro, Denílson e Cafuringa, só conseguiu arrancar para o título quando o técnico Duque tirou do time os nomes consagrados para lançar jovens oriundos das divisões de base, como Carlos Alberto Pintinho, Cléber, Marquinhos e Rubens Galaxe. Na decisão, o Tricolor se vingou do Flamengo e se sagrou campeão com vitória por 4 a 2, com dois gols de Manfrini, um de Toninho e outro de Dionísio.

Depois de frustrante temporada em 1974, quando o clube cumpriu bisonhas campanhas tanto no Carioca quanto no Brasileiro, Francisco Horta assumiu a presidência do clube e partiu para a contratação de jogadores consagrados. Mas a grande aquisição da Horta foi o monstro sagrado Rivellino. Respeitado pela fiel corintiana, ele chegou às Laranjeiras com ares de rei, comprado por três milhões de cruzeiros, quantia incrível para os padrões da época.

Além de Rivellino, o Fluminense reuniu no biênio 1975/76 craques como Paulo César Caju, Carlos Alberto Torres, Gil, Doval e Dirceu, o time que ficou conhecido como Máquina Tricolor. O time sagrou-se bicampeão carioca e chegou por duas vezes às semifinais do Campeonato Brasileiro. Em 1977, Horta, que era conhecido pelo troca-troca de jogadores com outros times cariocas, não foi feliz nas transações realizadas e acabou enfraquecendo o grupo.

O título de campeão do Estado só seria recuperado em 1980. Apenas duas contratações foram feitas para o então Estadual, nome que passou a ter o Campeonato Carioca depois da fusão dos Estados da Guanabara e Rio de Janeiro: o meia Gilberto, do Atlético Goianiense, e o centroavante Cláudio Adão, sem chances no Flamengo. O time, liderado pelo zagueiro Edinho, ganhou o primeiro turno após dramática decisão por pênaltis com o Vasco. Naquela tarde, pela priemeira vez a torcida entoou o canto que se tornaria uma de suas marcas registradas, “A benção, João de Deus!”

A conquista do Estadual de 80, quebrando a hegemonia do Flamengo, foi uma final contra o mesmo Vasco. O Tricolor venceu por 1 a 0, gol de Edinho, de falta. Além do zagueiro, destaque para Cláudio Adão, artilheiro com 20 gols. Em 1981 e 82, o Fluminense teve participações discretas nas competições, apesar da boa campanha no Campeonato Brasileiro de 82.


Fonte: Revista Jornal dos Sports – Edição Histórica do Centnário


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