Campeao no ano do Centenario

Campeão Estadual no Ano do Centenário

Ao lado, o capitão Fabinho. Acostumado a levantar troféus por todos os times pelos quais passou, repetiu a dose pelo Fliminense no ano do centenário.


No dia 27 de junho, mais uma conquista Estadual, o vigésimo nono título carioca da história do clube no ano do Centenário, em final realizada em pleno Maracanã, tendo o tricolor vencido na partida final o Americano pelo placar de 3 x 1, gols de Roni, Flávio e Magno Alves.

Depois dos sucessivos vexames protagonizados por times medíocres, formados por diretorias incompetentes, o título de 2002, ano de centenário do clube, coroou o renascimento do Fluminense no cenário do futebol brasileiro. Com a conquista, o Tricolor, além de encerrar um jejum de seis anos, manteve-se como o maior detentor de títulos, incluindo a época do Distrito Federal e dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro.

E não foi um título fácil de ser conquistado. O time que havia feito boas campanhas tanto no Campeonato Brasileiro quanto no Torneio Rio São Paulo, perdera três peças muito importantes: o técnico Oswaldo de Oliveira, o lateral-direito Paulo César e o apoiador Roger.

Oriundo das divisões de base, o técnico Robertinho, que, como jogador, foi campeão estadual de 1980, armou sua equipe com muitos Jogadores formados pelo clube. Os dois primeiros turnos da competição serviram como preparação, já que os quatro grandes clubes já tinham vaga assegurada no octogonal decisivo.

Quando a fase decisiva chegou, o Fluminense mostrou que estava decidido a ser campeão. Derrotu Volta Redonda e Friburguense e, com uma goleada de 4 a 1, despacharam o Flamengo, acabando com o sonho do tetracampeonato do arqui-rival. Na semifinal, o time enfrentou o Bangu, num jogo marcado por muita confusão.

Com a vantagem do empate no tempo normal e também o 0 a 0 até o fim dos 120 minutos. Mas o Bangu teve um gol invalidado, marcado pelo goleiro Eduardo, de cabeça. Os banguenses tentaram a anulação do resultado, sem êxito.

Na decisão, com o Americano, o Fluminense venceu as duas partidas, por 2 a 0 e 3 a 1. Assim, o time garantiu o 29ª título de campeão estadual, no ano do centenário do clube. Um título histórico, dedicado ao folclórico roupeiro Ximbica, falecido dois dias antes do jogo final.



Emílio Aguiar - O inesquecível Ximbica

Um momento de tristeza no ano do centenário. O futebol ficou de luto no dia 24 de junho. Nessa data, Emílio Aguiar, que durante 36 anos cuidou do uniforme do Fluminense, falecia, aos 55 anos, vítima de infarte, enquanto dormia. Ximbica, como ficou popularmente conhecido, foi também roupeiro da Seleção tendo trabalhado nas Copas de 74, 78 e 86 e por isso era tão querido.

Em seu velório, no Cemitério do Caju, além do elenco tricolor, marcaram presença ex-jogadores, dirigentes, torcedores e profissionais de clubes rivais, como Roberto Dinamite e Pai Santana, massagista do Vasco.

“Uma parte da história do Fluminense foi embora. A diretoria devia homenageá-lo com uma estátua”, disse o craque Renato Gaúcho, que chorou ao lado do caixão. O presidente David Fischel decretou luto oficial por três dias.



Show de Ivan Lins

Em 12 de julho realizou-se o show do cantor e compositor tricolor, Ivan Lins, no Salão Nobre do clube, às 20h30. Ivan apresentou o show Jobiniando, com repertório baseado nos clássicos da bossa nova do maestro Antônio Carlos Jobim.

Por tratar-se de data festiva, foi realizada preliminar entre jornalistas, atores e personalidades enfrentando ex-jogadores do Fluminense. O resultado foi uma goleada do time de jogadores onde destacaram-se Cláudio Adão, Assis e Washington.

O casal 20 Assis e Washington o reencontro

Após a preliminar, o ídolo Romerito é carregado pela torcida

O uniforme cinza e branco comemorativo do centenário usado no primeiro tempo

A já famosa camisa laranja usada no segundo tempo


Magno Alves "O Magnata" faz o terceiro e é saudado

UM presente para torcida tricolor - Romário

Em 02 de agosto de 2002, a diretoria do Fluminense em parceria com a Unimed, presenteava sua torcida com a contratação do atacante Romário, à época com 36 anos de idade. Juntamente com o meia Beto, o goleador foi apresentado no salão nobre do clube na tarde do dia 02 de agosto, e veio reforçar a equipe para o campeonato brasileiro.

Salão cheio, a torcida vibrando e a mídia toda direcionada para a grande aquisição. Todos os meios jornalísticos se faziam presentes a grande festa.

Fontes: Jornal dos Sports - Edição Histórica do Centenário e F.F.C

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