<< Ao lado Ademir Menezes saiu do Vasco para ser campeão pelo Fluminense.
As tradições britânicas do Fluminense, desde a sua fundação, levaram o romancista Coelho Netto a compor o hino do Tricolor baseado na música inglesa It’s a Long, Long Way to Tipperary, cantada pela primeira vez durante a inauguração da sede do clube, no dia 23 de julho de 1915. Entretanto, logo foi esquecida. O hino oficial, pouco conhecido pela torcida, é da autoria de Antonio Cardoso de Menezes Filho.
Mas quem ainda não ouviu “Sou tricolor de coração / Sou do clube tantas vezes campeão / Fascina pela sua disciplina / O Fluminense me domina / Eu tenho amor ao Tricolor...” de Lamartine Babo, autor da maioria dos hinos dos clubes cariocas? Esse é o hino da vitória cantado desde o início dos anos 40 por todos os tricolores, jovens ou idosos, até os dias de hoje.
Das músicas que o consagraram, o Fluminense entrou em outra batalha por outro título: o da Taça Olímpica, em 1949. Único clube do Brasil a conquistá-lo, o Tricolor acabou premiado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 28 de abril. A honraria foi instituída, em 1906, pelo Barão de Coubertin. O prêmio era conferido aos clubes por serviços prestados em todos os esportes.
Em 1946, mais um Carioca. A conquista ficou marcada pela contratação de Ademir Menezes, uma exigência do então técnico Gentil Cardoso, que disse: “Dêem-me Ademir que lhes darei o título”. Por 200 mil cruzeiros, o Fluminense tirou Ademir do Vasco e foi campeão. E Ademir marcou o gol do título, decidido com o Botafogo.
As marcas históricas do Fluminense não estão relacionadas só ao futebol. Em 51, Adhemar Ferreira da Silva quebrou o recorde mundial do salto triplo. Aos 24 anos, ultrapassou a marca do japonês Naoto Tajima, que havia saltado 16m nas Olimpíadas de Berlim, em 1936. Em 30 de setembro, nas Laranjeiras, Adhemar saltou 16m01.
Das pistas de atletismo, o palco agora era o Maracanã. Foi lá que um jogador do Fluminense marcou o primeiro gol do recém-inaugurado estádio, em 1950, num confronto entre as seleções Carioca e Paulista: Didi, o Príncipe Etíope. Segundo Nelson Rodrigues, o maior tricolor dos tricolores, quem o visse conduzir a bola em campo estaria diante de um nobre, devido à classe.
Parte da imprensa apelidou o Fluminense de Timinho. Era uma forma pejorativa de chamar o Tricolor, dirigido na época por Zezé Moreira. Pois aquele Timinho conquistou o Carioca de 51, derrotando por 2 a 0 o Bangu, gols de Telê.
Time-base do Fluminense: Castilho, Píndaro e Pinheiro; Vitor, Édson e Lafaite; Telê, Didi, Carlyle, Orlando e Joel.
Fonte: Revista Jornal dos Sports – Edição Histórica do Centenário
As tradições britânicas do Fluminense, desde a sua fundação, levaram o romancista Coelho Netto a compor o hino do Tricolor baseado na música inglesa It’s a Long, Long Way to Tipperary, cantada pela primeira vez durante a inauguração da sede do clube, no dia 23 de julho de 1915. Entretanto, logo foi esquecida. O hino oficial, pouco conhecido pela torcida, é da autoria de Antonio Cardoso de Menezes Filho.
Mas quem ainda não ouviu “Sou tricolor de coração / Sou do clube tantas vezes campeão / Fascina pela sua disciplina / O Fluminense me domina / Eu tenho amor ao Tricolor...” de Lamartine Babo, autor da maioria dos hinos dos clubes cariocas? Esse é o hino da vitória cantado desde o início dos anos 40 por todos os tricolores, jovens ou idosos, até os dias de hoje.
Das músicas que o consagraram, o Fluminense entrou em outra batalha por outro título: o da Taça Olímpica, em 1949. Único clube do Brasil a conquistá-lo, o Tricolor acabou premiado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 28 de abril. A honraria foi instituída, em 1906, pelo Barão de Coubertin. O prêmio era conferido aos clubes por serviços prestados em todos os esportes.
Em 1946, mais um Carioca. A conquista ficou marcada pela contratação de Ademir Menezes, uma exigência do então técnico Gentil Cardoso, que disse: “Dêem-me Ademir que lhes darei o título”. Por 200 mil cruzeiros, o Fluminense tirou Ademir do Vasco e foi campeão. E Ademir marcou o gol do título, decidido com o Botafogo.
As marcas históricas do Fluminense não estão relacionadas só ao futebol. Em 51, Adhemar Ferreira da Silva quebrou o recorde mundial do salto triplo. Aos 24 anos, ultrapassou a marca do japonês Naoto Tajima, que havia saltado 16m nas Olimpíadas de Berlim, em 1936. Em 30 de setembro, nas Laranjeiras, Adhemar saltou 16m01.
Das pistas de atletismo, o palco agora era o Maracanã. Foi lá que um jogador do Fluminense marcou o primeiro gol do recém-inaugurado estádio, em 1950, num confronto entre as seleções Carioca e Paulista: Didi, o Príncipe Etíope. Segundo Nelson Rodrigues, o maior tricolor dos tricolores, quem o visse conduzir a bola em campo estaria diante de um nobre, devido à classe.
Parte da imprensa apelidou o Fluminense de Timinho. Era uma forma pejorativa de chamar o Tricolor, dirigido na época por Zezé Moreira. Pois aquele Timinho conquistou o Carioca de 51, derrotando por 2 a 0 o Bangu, gols de Telê.
Time-base do Fluminense: Castilho, Píndaro e Pinheiro; Vitor, Édson e Lafaite; Telê, Didi, Carlyle, Orlando e Joel.
Fonte: Revista Jornal dos Sports – Edição Histórica do Centenário
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Saudações Tricolores!!!