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Castilho: Paixão marcada no Corpo


O Fluminense construiu, ao longo dos anos, uma história sólida e insofismável. Vários são os jogadores que passaram pelas Laranjeiras, mas quatro, entre 63 e 72, merecem destaque especial: Castilho, Amoroso, Samarone e Flávio, ídolos em diferentes períodos, fazem parte de um século de glórias e conquistas.

O Recorde está registrado no Guiness Book: Carlos José Castilho, ou simplesmente Castilho, foi o goleiro que mais tempo defendeu um único clube. Dono da camisa número 1 do Fluminense, ele ficou por 18 anos salvando a meta tricolor. De acordo com as estatísticas do clube, Castilho participou de 702 partidas entre 47 e 65.

Durante os 18 anos em que defendeu o Fluminense, participou de quatro Copas do Mundo (50/54/58/62). Foi titular da Seleção Brasileira apenas na realizada Suíça, em 54. Castilho ganhou o apelido de Leiteiro, termo que caracteriza os que têm sorte em qualquer tipo de jogo. Mas ele não tinha apenas sorte durante os jogos: era, na verdade, um goleiro espetacular.

Além de excelente jogador, Castilho nutria um amor fora do comum pelo Fluminense. Após sofrer uma lesão no dedo mínimo da mão esquerda, tomou uma decisão jamais vista: informado pelos médicos do clube de que passaria meses afastado para tratar da lesão, decidiu pela amputação parcial do dedo fraturado. Em duas semanas estava de volta para entrar para história do clube.

Amoroso, contratado do Botafogo em 64, conquistou o título carioca no mesmo ano e ainda foi artilheiro da competição, marcando 19 gols. No ano seguinte, mesmo não sendo bicampeão, ficou novamente com a artilharia do Campeonato Carioca, com dez gols. Tinha o apelido de Pé-de-Coelho, pela sorte de marcar gols.

Ex-Portuguesa de Santos, o ponta-de-lança Wilson Gomes, o Samarone, chegou às Laranjeiras em 65. Com uma visão privilegiada de jogo e toque de bola refinado, Samarone também tinha potente chute, que ficou conhecido como Os Canhões de Samarone, uma aluão ao filme de ação dos anos 60 “Os Canhões de Navarone”, com Gregory Peck. Formou-se em Engenharia Civil e pelo Fluminense foi campeão em 69, 70 e 71.

Chegado do Internacional de Porto Alegre, Flávio ainda passou pelo Corinthians até desembarcar nas Laranjeiras, em 69. Sua velocidade e chutes fortes lhe renderam o apelido de Minuano, por causa do temido vento que sopra no Rio Grande do Sul. Além de artilheiro em 69, Flávio marcou o gol do título do mesmo ano. Também ficou com a artilharia na competição de 70.


Fonte: Revista Jornal dos Sports – Edição Histórica do Centenário


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