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Mineiro da cidade de Itabirito, Telê Santana da Silva foi um dos maiores ídolos da torcida tricolor nos anos 50 e ficou para sempre identificado como símbolo da raça tricolor. Habilidoso, ponta veloz e raçudo, sempre terminava as partidas com a camisa encharcada de suor. O apelido "Fio de Esperança" servia como luva para um atleta que não esmorecia nem nos momentos difíceis. Jogou no clube de 1951 a 1962.

Este mineiro de Itabirito veio jogar no Fluminense, não por um projeto de vida, mas para a realização de um sonho, Telê Santana da Silva era tricolor desde sempre. Chegou para integrar a equipe de juvenis, base da seleção brasileira da categoria, onde seu futebol inteligente e objetivo logo despertou a atenção dos responsáveis pela equipe principal, da qual começou a fazer parte em 1951, com uma nova postura de jogo. O técnico Zezé Moreira viu no jogador de toques rápidos e grande mobilidade, Telê era incansável, a capacidade de compor o meio campo defensivo e chegar ao ataque para tabelar e concluir. Foi artilheiro no juvenil e o primeiro ponta que voltava para marcar. No ano de sua estréia no time principal, o destino reservou a Telê a façanha de ser o herói do título pois, atuando novamente como centroavante, foi autor dos dois gols que deram a vitória ao Fluminense no segundo jogo de uma acirrada disputa em melhor de três contra o Bangu. Mas não foram os gols que tornaram Telê um dos maiores ídolos do Fluminense, o que mais o identificava com a torcida pó de arroz era a dedicação, a movimentação constante a cada jogada, além de lucidez que deixava transpirar suor e seu amor ao tricolor. Mesmo nos momentos mais difíceis o torcedor sempre esperava algo do jogador de corpo franzino, que por isso foi chamado pela voz das arquibancadas de "Fio de Esperança”, em um concurso sugerido pelo dirigente tricolor Benício Ferreira Filho e promovido pelo Jornal dos Sports. Mas a vida de Telê não estaria ligada ao seu Fluminense só como jogador, pois aqui também começou vitoriosa carreira de técnico do juvenil, sendo campeão em 1968, No ano seguinte foi promovido a técnico do time principal, sendo campeão carioca numa final histórica contra o Flamengo e formando a base do time campeão do Torneio Gomes Pedrosa de 1970. Telê foi à vida, colecionou títulos, vitórias e se consagrou definitivamente em 1982, ao comandar a Seleção Brasileira que não ganhou a Copa o Mundo mas encantou o planeta com um futebol de altíssimo nível técnico. Onde estivesse, fosse em um clube ou na seleção, Telê deixava bem claro que ali estava por razões profissionais, mas que sua paixão era e sempre seria o Fluminense. O que fica patente é que a relação de Telê com o Tricolor transcende ao aspecto profissional e esportivo: trata-se de uma verdadeira história de amor.


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