VEJA em SOLTANDO O VERBO

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JORNALISTAS GLOBAIS NÃO ESCONDEM MAIS SUAS PREFERÊNCIAS

Didi


Didi O Maestro Tricolor


Waldyr Pereira, natural de Campos, negro esguio, com pescoço à Modigliani, foi o grande cérebro do título carioca de 1951. Fez história no Fluminense jogando com a cabeça sempre erguida e passes precisos. Criou a "folha-seca", chute em que a bola descreve várias curvas. É considerado o maior lançador de longa distância do futebol brasileiro.

Autor do primeiro gol no Maracanã, Didi, certamente mudou a história do futebol mundial. Diferente dos grandes meias da época, que abasteciam seus respectivos ataques com passes em linha reta, à média e curta distâncias, Didi, com a invenção de uma balística indecifrável, conseguiu vincular o passe longo à essência do jogo. Jogador que tratava a bola com tal carinho e desvelo — a ela se referindo como “a criança” — encantou a todos, no mundial de 1958 (o primeiro ganho pelo Brasil), pela elegância de seu futebol, recebendo o prêmio de melhor jogador da Copa, passando a ser conhecido mundialmente como Mr. Football.. Didi não via o jogo e sim antevia o jogo, e com essa característica transformou-se em um renomado treinador, que teve sob sua liderança jogadores como Rivelino, Paulo Cesar e Mario Sergio. Chamados por ele de “meninos”, esses craques integraram a inesquecível máquina tricolor. “Didi jogador de chute oblíquo e dissimulado como o olhar da Capitu”.

Jogou no clube de 1946 a 1963.


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